terça-feira, 27 de novembro de 2012

Zona de Emissão Reduzida (de ideias)



Para o Presidente do ACP (Automóvel Clube de Portugal), "não faz sentido" afastar carros antigos do centro de Lisboa em tempo de crise.

Não é de espantar que o presidente do ACP entenda que tudo o que possa fazer diminuir o número de automóveis em circulação no centro de Lisboa faça algum sentido em tempo algum. Se não fosse "a crise", não tenho dúvidas, o motivo seria outro qualquer. Já agora, há quantos anos dura e quantos mais vai durar "a crise"?

O mais grave é que qualifique os transportes públicos como "maus". A que transportes se refere? Ao metro, que é moderno? Aos autocarros cuja frota é recente e relativamente abundante e de boa qualidade? Maus em quê? Que experiências tem para nos relatar?

Umas das dificuldades dos autocarros é ficarem muitas vezes retidos no trânsito originado por... automóveis, quando não há vias de BUS dedicadas. Certamente não é o meio de transporte perfeito e muito pode ser feito para serem melhorados, designadamente os horários, frequência e integração. Mas é por esse lado que o problema tem que ser resolvido e não pela via das facilidades ao automóvel.

O que parece é mais simples: Se é em desfavor do carro, o Sr. Carlos Barbosa está contra. Quanto aos argumentos, é uma questão de pensar um bocado que alguma coisa se há-de arranjar.

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